Startup Hallo, que desenvolve soluções para instituições financeiras, já está adaptando seu negócio para as regras da Lei Geral de Proteção de Dados

A vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi novamente adiada. Prevista para agosto deste ano, a regulação foi postergada para maio de 2021 pelo Governo Federal através da Medida Provisória 959. Tramita ainda no Congresso o projeto de lei que foi aprovado pelo Senado prevendo a vigência da lei para janeiro de 2021. Entre os motivos do adiamento está a pandemia do coronavírus, com a premissa de não onerar empresas neste momento de dificuldades econômicas. A falta de um órgão de fiscalização também é uma das razões. Entretanto, essa prorrogação do prazo não deve ser entendida como um relaxamento para que as empresas deixem para adaptar as medidas de proteção e tratamento de dados mais para frente. Por ser um processo detalhado e que envolve custos, deve ser iniciado o quanto antes.

As regras de privacidade já existem na União Europeia e servem como base para a implantação no Brasil. “Há uma urgência em se estabelecer esta lei por se tratar da proteção da privacidade do cidadão, é uma questão de responsabilidade social e respeito com o público, especialmente por conta do uso constante de tecnologias de monitoramento, como geolocalização e reconhecimento facial. Além disso, há de se avaliar que existem empresas que possivelmente já preparavam negócios contando com essa nova lei, e podem sair perdendo”, explica Diego Alexandre, CEO da Dati Soluções em TI.

A LGPD traz na sua essência a ideia de que o usuário deve consentir, de alguma forma, o acesso aos seus dados para que as empresas (públicas e privadas) possam usar. E vale para qualquer procedimento que envolva a utilização de dados como coleta, distribuição e armazenamento. Após o relacionamento com o cliente, os dados devem ser excluídos. De acordo com Diego, da Dati, uma das grandes dificuldades em incorporar a Lei Geral de Proteção de Dados nas empresas, especialmente nas micro e pequenas, é o investimento e prazo.

A Dati Soluções em TI é a responsável pela adaptação e processos exigidos desta nova lei na Startup Hallo, parceria que iniciou no começo deste ano. A Hallo atua no desenvolvimento de soluções personalizadas para bancos, fintechs e cooperativas que funcionam como um marketplace dentro do ambiente virtual (site ou app) das próprias instituições financeiras que podem ser utilizadas pelos respectivos correntistas e associados. “Nosso segmento é especialmente cauteloso com as informações dos usuários, afinal estão atrelados a transações comerciais, onde não raro ocorrem roubo e vazamentos de dados e fraudes. Por isso, sabemos da importância de que todos os nossos clientes, que são as corporações financeiras, tenham confiança e segurança na nossa ferramenta e sistema para oferecer aos seus consumidores”, pontua Bruno Grahl, CEO da Startup Hallo.

Para garantir o controle rígido de segurança dos dados dos clientes da Hallo, a Dati auxilia em diversos processos. “Fazemos consultoria de aws, a separação de dados dos clientes a partir de ambientes distintos, criando diferentes senhas e acesso aos clientes. Além disso, implementamos o acesso do usuário à infraestrutura Hallo, segmentando por profissional, por exemplo, quem faz testes ou homologação não tem acesso ao ambiente produtivo. Atuamos desde a preparação de stretch teste de segurança dos provedores dos clientes Hallo até questões mais aprofundadas no controle rígido de segurança. São padrões de desenvolvimento que fazem com que a Hallo esteja preparada para a LGPD e para todas as tentativas de hackers e cumprindo com os requisitos do Banco Central do Brasil, para atender seus clientes do setor financeiro”, explica Diego. A Dati fornece também treinamento de pessoas, habilitação para cuidados com dados sensíveis e segurança da informação.

Para a Hallo, o processo foi tanto na área tecnológica quanto na preparação dos colaboradores. “No lado tecnológico, ajustamos nossas soluções para ficar em compliance com a LGPD, deixando mais claras as informações que utilizamos, como usamos, bem como permitimos que o usuário solicite a exclusão de todos os seus dados das nossas bases. Já na parte de preparação dos nossos colaboradores, fizemos um processo de conscientização e estamos fazendo treinamentos e certificações para que toda nossa equipe saiba gerir da melhor forma dados sensíveis que eventualmente são compartilhados por e-mails e outras formas de comunicação”, comenta Bruno Grahl.

Startup Hallo

Criada em 2015 por Bruno Grahl e João Paulo Ros, a Hallo surgiu para revolucionar o mercado financeiro com soluções para conectar cooperados e correntistas, gerar oportunidades e auxiliar instituições a venderem seus produtos e serviços. A plataforma desenvolvida pela Hallo é personalizada, atendendo às necessidades e seguindo a identidade visual de cada banco, cooperativa ou fintech.

Informações para a imprensa – Oficina das Palavras:
Patrícia Wippel – [email protected] – + 55 (47) 99994-1265

Startup Hallo

https://hallo.social/

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Fonte: grupoodp.com.br

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